sábado, 21 de janeiro de 2012
Caern pode fazer concurso em 2012
Estudo aponta Brasil como segundo país mais desigual do G20
Como base de comparação, a pesquisa também examina a participação na renda nacional dos 10% mais pobres da população de outro subgrupo de 12 países, de acordo com dados do Banco Mundial. Neste quesito, o Brasil apresenta o pior desempenho de todos, com a África do Sul logo acima. A pesquisa afirma que os países mais desiguais do G20 são economias emergentes. Além de Brasil e África do Sul, México, Rússia, Argentina, China e Turquia têm os piores resultados. Já as nações com maior igualdade, segundo a Oxfam, são economias desenvolvidas com uma renda maior, como França (país com melhor resultado geral), Alemanha, Canadá, Itália e Austrália. Mesmo estando nas últimas colocações, o Brasil é mencionado pela pesquisa como um dos países onde o combate à pobreza foi mais eficaz nos últimos anos. O estudo cita dados que apontam a saída de 12 milhões de brasileiros da pobreza absoluta entre 1999 e 2009, além da queda da desigualdade medida pelo coeficiente de Gini, baixando de 0,52 para 0,47 no mesmo período (o coeficiente vai de zero, que significa o mínimo de desigualdade, a um, que é o máximo). A pesquisa prevê que, se o Brasil crescer de acordo com as previsões do FMI (3,6% em 2012 e acima de 4% nos anos subsequentes) e mantiver a tendência de redução da desigualdade e de crescimento populacional, o número de pessoas pobres cairá em quase dois terços até 2020, com 5 milhões de pessoas a menos na linha da pobreza. No entanto, a Oxfam diz que, se houver um aumento da desigualdade nos próximos anos, nem mesmo um forte crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) poderá retirar um número significativo de brasileiros da pobreza. "Mesmo que o Brasil tenha avanços no combate da pobreza, ele é ainda um dos países mais desiguais do mundo, com uma agenda bem forte pendente nesta área", disse à BBC Brasil o chefe do escritório da Oxfam no Brasil, Simon Ticehurst. Para ele, é importante que o governo dê continuidade às políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e que o Estado intervenha para melhorar o sistema de distribuição. "Os mercados podem criar empregos, mas não vão fazer uma redistribuição (de renda)", afirma. Outras questões Ticehurst diz que, para reduzir a desigualdade, o Brasil também precisa atacar as questões da sustentabilidade e da resistência a choques externos. "As pessoas mais pobres são as mais impactadas pela volatilidade do preço dos alimentos, do preço da energia, dos impactos da mudança climática. O modelo de desenvolvimento do Brasil precisa levar isso mais em conta." Para o representante da Oxfam, a reforma agrária e o estímulo à agricultura familiar também é importante para reduzir a desigualdade. "Da parcela mais pobre da população brasileira, cerca de 47% vive no campo. Além disso, 75% dos alimentos que os brasileiros consomem são produzidos por pequenos produtores, que moram na pobreza", afirma TiceHurst. "É preciso fechar esse circuito para que os produtores que alimentam o país tenham condições menos vulneráveis e precárias." Segundo o estudo da Oxfam, a maioria dos países do G20 apresenta uma tendência "preocupante" no sentido do aumento na desigualdade. A entidade afirma que algumas dessas nações foram "constrangidas" pelas reduções significativas da desigualdade registradas nos países de baixa renda nos últimos 15 anos. "A experiência do Brasil, da Coreia do Sul e de vários países de renda baixa e média-baixa mostra que reduzir a desigualdade está ao alcance dos dirigentes do G20", afirma o texto. "Não existe escassez de potenciais alavancas para políticas (de redução da desigualdade). Em vez disso, talvez exista uma escassez de vontade política", diz o estudo.
Fonte: fetrafbrasil
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Famílias gastam mais em Saúde que o governo
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
2012 é o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos
Com os objetivos de garantir o acesso à eletricidade para todos, duplicar o peso global da energia renovável e melhorar a eficiência energética antes de 2030, a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. O ano comemorativo teve início nesta segunda-feira (16).
Dados da Rede de Conhecimento ONU-Energia apontam que, atualmente, mais de 1,4 bilhão de pessoas de todo o mundo não possuem acesso à eletricidade e cerca de um bilhão tem acesso não contínuo, o que acarreta em problemas de saúde, déficit educacional, destruição ambiental e, até mesmo, atraso econômico.
Por isso, a ideia é aumentar em 30% o uso de energias renováveis em todo o mundo, além de reduzir em 40% a intensidade energética global, antes de 2030.
Para Marcos Rochinski, secretário Geral da FETRAF-BRASIL, instituir o Ano Internacional de Energia Sustentável para Todos, é uma iniciativa que irá conscientizar a ainda mais a população sobre a importância de promover a sustentabilidade.
“E a participação da sociedade civil também irá garantir isso. Temos que empreender uma mudança no comportamento, nos padrões da sociedade para estabelecer a sustentabilidade como modelo de desenvolvimento. São gastos bilhões com a produção e exportação de combustíveis fósseis que prejudicam o meio ambiente e a vida das pessoas. Eles causam doenças, e impulsionam as mudanças climáticas”, disse o secretário.
O apoio dos governos, empresas do setor privado, ONGs e sociedade civil, poderá ser dado por meio do site Sustainable Energy for All. É possível propor ações que garantam a universalização da energia sustentável.
fonte: fetrafbrasil
Déficit da Previdência cai 22% e tem o menor valor desde 2002
A Previdência Social arrecadou no ano passado R$ 251,2 bilhões e arcou com R$ 287,7 bilhões em despesas. No período, o déficit chegou a R$ 36,5 bilhões, coberto pelo Tesouro Nacional. O resultado negativo é 22,3% menor do que o registrado 2010, quando o resultado entre a arrecadação e as despesas foi deficitário em R$ 47 bilhões.
Ao anunciar os números, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, destacou que o resultado de 2011 foi o melhor desde 2002, quando o déficit se situou em R$ 30,5 bilhões. Ele destacou que, embora seja cedo para fazer previsões, a estimativa de arrecadação para este ano supera a de 2011, com a geração gradual de empregos. Segundo ele, a necessidade de financiamento da Previdência Social poderá ser menor que a de 2011.
O mês de dezembro registrou superávit de R$ 4,9 bilhões, na relação arrecadação e despesas, das áreas rural e urbana. Em geral, o último mês do ano tem resultado positivo no recolhimento, por causa do pagamento ao INSS do percentual relativo ao décimo-terceiro salário.
Em dezembro, a Previdência pagou mais de 29 milhões de benefícios, sendo 25 milhões previdenciários e acidentários e o restante assistenciais. As aposentadorias somaram 16 milhões de benefícios com elevação de 3,4% em relação aos números de dezembro de 2010.
fonte: agenciabrasil
Calendário de imunização infantil terá mais duas vacinas a partir do segundo semestre
A partir do segundo semestre, mais duas vacinas farão parte do calendário de imunização das crianças. As novidades são a inclusão da vacina injetável contra a paralisia infantil e a pentavalente, que imunizará contra cinco doenças e substituirá a tetravalente.
A entrada no calendário de imunização da vacina injetável contra paralisia infantil não vai implicar a retirada da dose em gotinhas da lista. A diferença entre as duas é que a vacina injetável usa o vírus morto e, a segunda, o vírus vivo atenuado (mais fraco).
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que a vacina injetável diminui os riscos da criança sofrer eventos adversos após a vacinação, como uma paralisia infantil pós-vacinal. O efeito é raro, mas passível de acontecer. Em 2011, foram detectados dois casos suspeitos de paralisia infantil pós-vacinal no país. A vacina injetável tem maior eficácia nas primeiras doses em comparação à oral.
Segundo o ministro, a vantagem da vacina oral é proteger um grande número de crianças, mesmo quem não foi imunizado. “A vacina oral causa um efeito rebanho. Mesmo as crianças não vacinadas, são protegidas quando vacinamos várias crianças. A oral é eliminada nas fezes da criança e, nos locais onde há pouco saneamento básico, causa um efeito de proteção no ambiente”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. A injetável será aplicada nos bebês com 2 e 4 meses de idade e, a oral, no reforço aos 6 e 15 meses.
Com a vacina antipólio injetável, o campanha contra a paralisia infantil em 2012 muda. Em vez de duas mobilizações nacionais contra a doença, na primeira etapa da campanha, prevista para 16 de junho, as crianças com menos de 5 anos de idade vão tomar a vacina oral, independentemente de terem sido vacinadas antes. Já na segunda fase, em agosto, os pais devem levar os filhos para tomar outras vacinas que estiverem atrasadas. Quem tiver perdido o cartão, pode procurar o posto, mesmo sem o documento, para atualizar as vacinas.
A injetável tem sido adotada em países sem registro de casos de pólio. O Brasil não tem caso da doença há mais de 20 anos. No entanto, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) recomenda que as nações mantenham a vacinação oral até que a pólio seja eliminada em todo o mundo. Em pelo menos 25 países, o vírus continua a circular e a doença é considerada endêmica.
Já com a inclusão da vacina pentavalente, o objetivo é imunizar a criança contra cinco doenças em uma única dose: difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B. Os pequenos serão vacinados aos 2, 4 e 6 meses de idade. Atualmente, as crianças tomam a tetravalente, contra quatro doenças, e também a vacina contra a hepatite B.
Será mantido o reforço de difteria, tétano e coqueluche, sendo o primeiro a partir do primeiro ano de vida e o segundo, entre 4 e 6 anos de idade. O récem-nascidos devem continuar recebendo a primeiro dose da vacina contra hepatite B nas primeiras 12 horas de vida para evitar a transmissão vertical da doença, de mãe para filho.
fonte: agenciabrasil
Selo da Agricultura Familiar tem novas regras
A legislação que determina os critérios e os procedimentos sobre permissão, manutenção, cancelamento e uso do Selo de Identificação da participação da Agricultura Familiar (SIPAF) foi aperfeiçoada. As mudanças constam da Portaria nº 6, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), publicada nesta terça-feira (17), no Diário Oficial da União (DOU).
O SIPAF identifica os produtos de origem majoritária da agricultura familiar, o que amplia a visibilidade de empresas e de empreendimentos que promovem a inclusão econômica e social dos agricultores familiares e geram mais empregos e renda no campo.
O diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da SAF/MDA, Arnoldo de Campos, diz que as mudanças foram necessárias para desburocratizar a concessão do selo. “O foco é agregar mais valor ao produto da agricultura familiar, ampliar a capacidade de certificação, trazer mais parceiros para atuar com o MDA e, dessa forma, melhorar a oferta e a visibilidade dos produtos da agricultura familiar nos mercados”, destaca.
As principais mudanças ocorridas na portaria alteram a forma de concessão do selo, que poderá também ser feita por instituições públicas ou privadas parceiras do MDA. Antes, apenas a Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) do MDA tinha permissão para conceder o selo. "Essa medida vai possibilitar que o ministério firme parcerias. Estamos dialogando com os estados, como é o caso da Bahia, para que eles também possam conceder o selo", informa o diretor.
Outra novidade é que, partir de agora, o produto recebe o selo sempre que a matéria prima principal for proveniente da agricultura familiar. Ou seja, a matéria prima principal deixa de ser apenas a que apresenta o maior custo para a formulação do produto e passa a contemplar também aquela que o denomina.
O SIPAF
Criado em 2009 pelo MDA, o SIPAF tem como objetivo identificar a produção da agricultura familiar para a população brasileira, que usa em sua alimentação diária 70% de produtos desse segmento. Atualmente, 345 permissões foram concedidas para uso do selo em todo o Brasil, o que corresponde a 122 cooperativas e associações e 20 empresas que, juntas, representam mais de 74 mil agricultores familiares. Mais de três mil produtos têm o selo de identificação. “A meta é chegar até o final do governo com mais de dez mil permissões”, afirma Arnoldo de Campos.
O uso do SIPAF é de caráter voluntário e representa um sinal identificador de produtos, cujo objetivo é fortalecer a identidade social da agricultura familiar perante os consumidores, e informar e divulgar a presença significativa da agricultura familiar nos produtos.
Os interessados em obter o selo devem estar com a documentação regularizada: CNPJ, em caso de empreendimento, e CPF, em caso de pessoas físicas. Os que possuem Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) devem estar com a declaração dentro do prazo de validade.
fonte: fetrafbrasil
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Santo Antônio/RN: Sanfoneiro Miúdo realiza seu grande sonho
A meta era alcançar a quantia de R$: 5.800,00 para compra da sanfona e essa meta foi alcançada com sobra, a qual por informação do Lenilson Mascena, filho de Miúdo, também vai dar para comprar um novo Zabumba, um novo triângulo e um novo pandeiro.
Através de nosso blog, a família de Miúdo Sanfoneiro vem agradecer a todos que contribuíram com a venda, compra de cartelas, campanha de arrecação, parte publicitária, apoio na realização do evento, doações no momento do evento e também para aqueles que ainda se prontificaram a dar as suas contribuições.
Depois do sorteio tivemos um belíssimo show de forró pé de serra que contou com vários artistas da terra: Miúdo (os 3 do Agreste), Bastião Sanfoneiro, Lenilson Mascena, Geraldo Neto, Lenildo Show, Íveli Raquel e Willian show. Na verdade uma noite e um momento inesquecível.
Pra fortalecer mais ainda o agradecimento da família, foi marcado outro forró pé de serra no mesmo local do sorteio para 15 dias após o carnaval (sábado) inteiramente grátis.
O nosso muito obrigado a todos... Deus é pai e é sempre Fiel.
A família Mascena ainda aproveita para mandar um recado para o nosso amigo BUDICO PANDEIRISTA, músico de nossa terra que também está sempre com o seu instrumento e estava presente no evento: O SEU PANDEIRO VAI VIM JUNTO COM A SANFONA DE MIÚDO. Valeu gente! muita emoção e agradecimento a DEUS e a todos.